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Gato com Vertigens

Um espaço com ideias para pensar, divertir e partilhar.

Gato com Vertigens

Um espaço com ideias para pensar, divertir e partilhar.

O gato com vertigens é um blog que se destina a todos aqueles que tiverem algo de inteligente para dizer ou que queiram aprender mais sobre o mundo em que vivemos. Quer seja um comentário a uma notícia, um elogio, uma celebração, um desabafo ou uma denúncia, a sua opinião é bem-vinda.

 

Os eternos Marretas da nossa meninice e a minha frase favorita...

"Manah manah" é um clássico dos marretas, que não adianta nada à nossa cultura geral mas que é extremamente divertido.
No final do vídeo, dizem os velhos rabugentos do camarote:
- The question is: what is a "manah manah"?
- The question is: Who cares?
Vamos fazer um pedido à RTP para voltar a passar todas as séries dos Marretas!

Apenas a Língua Portuguesa nos permite prosar assim...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Pedro Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirinéus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo...
- Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! - Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província.
Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal.
Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão
perfeito: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.
Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
 
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto: Pararei!
 
E há quem se ache o máximo quando consegue dizer:
"O Rato Roeu a Rolha da Garrafa do Rei da Rússia" ou "O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma”!

O Universo Fantástico das Coisas sem Importância

Nem quis acreditar que o autor do blog passou a pasta a outro e vai desistir!

http://producoesideiasrecicladas.blogs.sapo.pt/

 

O Rui deixar de postar? Vai ficar feito em postas!
O mundo não acabará por isso, mas de certeza que vai ficar menos divertido.
Para a próxima, dá-nos um pré-aviso de 60 dias, pá.


Vamos iniciar um movimento de cidadania pela volta do Rui.

Oferecem-se barrigadas de riso e humor à discrição e os participantes não faltarão!
(Ena até rimou!).

Depois fazemos uma manifestação e o Rui terá que mudar de opinião.
(Ena, rimou outra vez!).

E agora tenho que ir dormir, porque já não consigo ter atenção.

(Isto está a ser arrepiante!).


Até amanhã a todos e peçam ao Rui para não deixar a estação.

Quanto vale o seu blog?

Descobri este pequeno teste num dos posts de Estupefacta. Permite-lhe verificar qual o valor do seu blog.

Para mim o meu blog vale muito mais. Vale divertimento, humor, fantasia, amizade, liberdade, clareza de espírito, nada que o dinheiro possa pagar!


My blog is worth $6,209.94.
How much is your blog worth?

Não vejo utilidade nenhuma nisto, mas não deixa de ser curioso.

Desabafo de um hamster

Discurso de um pequeno hamster que o dono deixou de achar novidade
Esta gaiola está tão suja, os jornais embolados, fedor de urina e fezes espalhadas, eu sei, mas não posso limpar. Isso é função do meu dono, mas ele não tem feito nada. Ele já não se importa comigo, acho que está enjoado de mim, sei que isso acontece: primeiro sou uma novidade, depois cansam-se. Humanos! O que me resta é viver como posso aqui dentro, e confesso que até já me acostumei. Já li diversas vezes as mesmas notícias desta página policial, decorei os crimes em todos os seus pormenores. Pelo menos não são anúncios dos classificados. Além do mais, é Verão, e o chão de metal da gaiola não me congela as patas.
Passo os dias zonzeando de um lado para o outro. Não há muitas coisas para fazer num espaço tão pequeno. De vez em quando aparo os meus dentes num canto da gaiola, para que não cresçam demais e perfurem o céu-da-boca, dilacerando o cérebro. Se eu comesse mais, não precisaria fazer isso, mas o problema é que até de me alimentar ele se esqueceu.
Lembro-me bem dos dias em que os meus potes estavam cheios de comida, sementes de girassol, cenouras, maçãs, todo o tipo de frutas... sempre. Às vezes até nozes, e era bom.
Eu sentia aquele cheiro e corria aos potes, antes mesmo dele fechar a gaiola. Ele ria, enquanto eu enchia as bolsas das minhas bochechas com aquela fartura. Agora já nem água eu tenho.
Ah, eu lembro-me tão bem quando ele trouxe os amigos para me ver e brincar comigo. Um deles me apertou demais e eu mordi-o. Desde então já não me tiram da gaiola. Mesmo assim continuei a ter comida e água, como sempre. Mas um dia o dono desapareceu. Será que foi porque eu mordi o amigo? Mas só fiz isso por que ele me apertou e doeu, tive que avisá-lo que não me sentia confortável nas mãos dele e essa foi a única maneira de fazê-lo soltar-me. Nunca mais senti o cheiro do meu dono... Desde então fico aqui no meio destes jornais sujos e dos potes vazios, à espera. Já pensei em dar uma volta na minha rodinha, como sempre fazia, mas já nem tenho forças.
Hoje decidi que não vou mais deambular pela gaiola, nem aparar os dentes… nada. Ficarei quietinho aqui no meio da gaiola, à espera. É tudo o que posso fazer. Talvez ele esteja com vergonha de voltar, pode ser. Se for isso, eu prometo que lhe perdoo quando aparecer de novo, com nozes, água e o caderno de cultura. Admitirei até que o amo, juro. Mas ele não volta, a porta do quarto não se abre, não escuto nem um ruído na casa, as janelas continuam fechadas. Não há-de ser nada. Um dia ele aparece.
Respiro fundo, deito-me e espero.