Padre ou pai?
Numa localidade de Espanha, o padre José vai fazer uma visita a um paroquiano e pede indicações ao Pablo, uma criança espanhola. A palavra «padre» significa «pai» em espanhol, o que vai trazer uma grande confusão.
— Menino, podes dizer-me onde está a porteira?
— Sim senhor, no apartamento G, terceiro à esquerda, no rés-do-chão.
— Meu pequenito, não me chames «meu senhor», chama-me «meu padre».
— Ena, o meu pai! — Exclama o garoto. — A mãe vai ficar mesmo muito surpreendida. Ela disse que nunca mais te íamos ver… Mau cheiro no assento
Uma carruagem de comboio vai à cunha, com gente de pé na coxia, mas há um banco de dois lugares só com um ocupante. Cheira ali tão mal, que ninguém se quer sentar. Um espanhol, vendo o lugar vago, avança, vai para se sentar, mas pergunta delicadamente ao ocupante do outro assento:
— Puedo?
Resposta do outro, tranquilamente:
— Não. Bufa.
Tudo é possível para aquele que acredita...
Um grupo de conquistadores espanhóis do séc. XVII tinha muita consideração e admiração pelo seu Capitão que era um homem de muita bravura. Tanta consideração, que até lhe deram o cognome de «Capitão Bravo».
Sempre que apanhavam pelo caminho barcos piratas ele nunca perdia uma luta. E conseguia incitar à luta todos os seus homens vestindo uma camisola vermelha. Um dia um dos seus marinheiros pergunta-lhe porque é que ele fazia sempre o mesmo ritual antes de cada luta: vestir a camisola vermelha e incitar os homens.
Ele respondeu-lhe explicando que envergando uma camisola vermelha, se for atingido os homens nunca verão o seu sangue, e mesmo que esteja a morrer eles não o vendo ferido, continuarão a lutar sem se desmoralizarem.
Aí está o segredo para tanta vitória! O marinheiro adorou a explicação e ainda achou mais valente o seu capitão.
Um belo dia andavam eles no mar, e ouve-se o vigia a gritar que no horizonte estava uma caravela portuguesa. O Capitão pega no seu monóculo e qual não é o seu espanto vê que não é uma caravela, mas sim umas dez ou vinte, e grita para um dos homens: «Vai reunir todos os homens e traz-me aquele par de CALÇAS CASTANHAS!!!»
Invasão espanhola
Dois alentejanos conversavam tranquilamente junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, depois do jantar.
— Atão compadre, como vai a vidinha?
— Muito bem!
De repente aproxima‑se um espanhol.
— Buenas noches, mi puede dar una información?
Um dos alentejanos sem mais nem menos, agarra‑se ao espanhol e parte o homem todo.
O outro alentejano espantado pergunta:
— Atão compadre, porque fez isto?
O que deu uma tareia ao espanhol responde:
— Atão nã sabe que estes cabrões invadiram a gente?
— Atão nã sei? Mas isso foi há mais de 400 anos, home!
Responde o outro:
— Nã m’interessa. Ê cá só soube ontem.
Fonte: Anedotas da net.