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Gato com Vertigens

Um espaço com ideias para pensar, divertir e partilhar.

Gato com Vertigens

Um espaço com ideias para pensar, divertir e partilhar.

O gato com vertigens é um blog que se destina a todos aqueles que tiverem algo de inteligente para dizer ou que queiram aprender mais sobre o mundo em que vivemos. Quer seja um comentário a uma notícia, um elogio, uma celebração, um desabafo ou uma denúncia, a sua opinião é bem-vinda.

 

A regata dos empregados

No sentido de estreitar relações, estabelecer laços de cooperação e trocar experiências, realizou-se em 1998 a primeira regata entre um departamento de uma empresa pública portuguesa e a sua congénere japonesa.
Dada a partida, a equipa japonesa de imediato distanciou-se, tendo cortado a meta com uma hora de vantagem.
Após o desaire, a direcção reuniu-se para determinar quais as causas de tão desastrosa actuação. Depois de longos e cuidadosos estudos, verificou-se que na equipa japonesa havia dez remadores e um chefe de equipa e que, no conjunto português, eram dez os chefes e apenas um remador. Estes factos levaram a direcção a delinear e a pôr em prática uma nova estratégia para o ano seguinte.
No ano de 1999, após dado o sinal de partida, a equipa nipónica começou imediatamente a ganhar vantagem desde a primeira remada. Desta vez, a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso.
A direcção voltou a reunir, após forte reprimenda da Administração. Verificou-se mais uma vez que os japoneses tinham atacado com uma equipa constituída por dez remadores e um chefe de equipa, enquanto os portugueses, cumprindo as eficazes medidas estudadas pelos estrategos, apostaram numa formação composta por um Chefe de Serviços, dois assessores da Administração, sete Chefes de Secção e... um remador.
Reunida novamente a equipa técnica, acertam-se novas estratégias e resolve-se, por unanimidade, atribuir um voto de desconfiança ao remador pela sua incompetência.
No ano de 2000, como era habitual, a equipa nipónica voltou a adiantar-se à portuguesa, cuja embarcação encomendada ao recém-criado Instituto das Novas Tecnologias, chegou com quatro horas de atraso...
Após a regata, e para avaliar os resultados, celebrou-se uma reunião ao mais alto nível, com a participação de toda a Administração, chegando-se à seguinte conclusão:
«Este ano a equipa japonesa optou novamente por uma formação de um chefe e dez remadores. A Direcção Técnica, e desta vez com o apoio técnico da auditoria externa e a assessoria especial de todo o Departamento Informático, decidiu-se por uma formação mais vanguardista, constituída por um Chefe de Serviços, três Chefes de Secção, dois Auditores da conceituada Arthur Andersen e quatro Securitas que vigiarão o desempenho do único remador.»
Na mesma reunião foi ainda decidido abrir um processo disciplinar ao remador, retirando-se todos os direitos e incentivos, devido aos fracassos acumulados. Foi ainda decidido que para 2001 seria admitido um remador apenas com contrato a prazo, pois vinha-se sentido que «a partir da vigésima milha o actual remador, talvez por pertencer aos quadros, tem uma baixa de rendimento, chegando perto da meta a demonstrar um comportamento que roça a má vontade».
Em 2002, tendo em conta a Resolução do Conselho de Ministros n.º 97/2002 de 18 de Maio, a equipa portuguesa foi desclassificada pelo Comité da Regata: é que o único remador que tinha sido admitido — com contrato a prazo — tinha visto o seu contrato não renovado...

Crise de identidade - Sou um coelhigre ou um tigrelho?

Esta é uma das imagens mais giras que já vi até hoje.

Há imensos anos que guardei uma página de publicidade com esta foto nos meus arquivos de imagens giras.

Agora dei de caras com o fabuloso coelhigre (ou tigrelho) na net e não resisti a colocá-lo aqui.

Não acham o máximo da manipulação de imagem e uma contradição tornada realidade, este coelho com pêlo de tigre?

Adivinhas... sobre animais

O que é que o poste disse ao cão?
Pode parar de regar que eu não cresço mais...
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Sabe porque é que os cães se babam?
Porque não sabem cuspir.
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O que dá se cruzarmos um cão com um gato?
No mínimo um chinfrim...
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Qual é o nome do remédio para cães?
CÃOprimido.
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O que é que tem quatro patas e um braço?
Um Pit Bull feliz.
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Qual é a pior coisa que pode acontecer a um peixe de água doce?
É ser diabético…
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Qual é o nome do peixe que se atirou do 10.º andar de um prédio?
Aaaaaaa...tum!
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Sabe o que o elefante disse ao homem nu?
Fixe! Mas você consegue comer amendoins com isso?
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Sabem o que é um ponto preto, outro vermelho, outro azul, outro cor-de-rosa e outro amarelo, na relva?
São cinco formigas vestidas de Power Rangers.
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Sabe o que é um piolho na cabeça de um careca?
Um sem-abrigo.
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Sabe por que é que o gato mia para a Lua mas a Lua não mia para o gato?
Porque astro-no-mia.
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O que é que as mulheres têm à frente que as galinhas têm atrás?
Os joelhos.
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Sabem o que faz um galo à porta de um talho?
Observa galinhas nuas.
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O que diz um peru para o outro na véspera de Natal?
«És simples ou recheado?»
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Qual é o bicho que anda com as patas?
O pato!
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Onde é que o boi passa e o mosquito não passa?
Na teia de aranha.
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Qual é o fim da picada?
É quando o mosquito se vai embora.
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Qual é a diferença entre uma melga e um espanhol?
Se der uma bofetada na melga, ela pára de chupar...
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O que passa pela cabeça de uma mosca quando ela se esborracha contra uma vidraça?
O rabo dela, claro.
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O que é que cai de pé e corre deitada?
Uma minhoca a cair de pára-quedas...
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Qual é o cereal predilecto do vampiro?
A...veia.
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Qual é o animal preferido dos vampiros?
A girafa.
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Um porco-espinho e um coelho nascem no mesmo dia. Um ano depois qual é o mais velho?
O porco-espinho porque tem um ano... e picos.

Vocabulário do condutor brasileiro

  • Abreviatura: Acto de abrir um carro.
  • Caminhão: Estrada muito grande.
  • Rodapé: Aquele que tinha carro, mas agora anda a pé.
  • Talento: Característica de algo que anda devagar. Exemplo: Barrichelo, talento nas rectas, talento nas curvas...
  • Tripulante: Especialista em triplo salto.
  • Vatapá: Ordem dada por Presidente da Câmara de cidade esburacada.

Guia para conduzir em cidades grandes

  • O verdadeiro condutor citadino nunca usa os piscas. Pode denunciar as suas verdadeiras intenções.
  • Do mesmo modo, nunca usa o cinto de segurança, pois acha que isso é coisa de mariquinhas.
  • Em nenhuma circunstância se deve deixar uma distância segura entre o nosso carro e o da frente, sob pena do espaço ser ocupado por outro condutor, colocando-nos numa situação perigosa.
  • Atravessar dois traços contínuos é considerado «acompanhar o ritmo do trânsito».
  • Nunca deverá ultrapassar pela esquerda, quando pode fazê-lo pela direita. É uma boa forma de se assustar as pessoas que entram na auto-estrada.
  • Os limites de velocidade são números arbitrários, dados apenas como sugestões e aparentemente não são aplicáveis nas áreas urbanas durante a hora de ponta.
  • Reduza sempre a velocidade quando vê um acidente ou alguém a mudar um pneu.
  • Sempre que verificar a aproximação de um veículo de marcha urgente (ambulâncias, bombeiros, Serviços de Emergência, etc.) atravesse-se no caminho deles. Afinal de contas eles não são mais do que você.
  • Todos pensam que têm carros melhores do que o seu, em especial taxistas e condutores de camiões, pelo que deve ultrapassá-los em todas as ocasiões.
  • Faz parte da tradição buzinar para os condutores que não avancem quando o semáforo fica verde.
  • Não esqueça que o objectivo de qualquer condutor de cidade grande é chegar ao seu destino em primeiro, independentemente dos meios utilizados.
  • A chuva, o gelo e o nevoeiro não são motivo para ignorar qualquer uma destas regras, mas sim uma maneira de garantir a sobrevivência dos bate-chapas, dos ferros-velhos, das seguradoras e dos vendedores de automóveis.

Diário de um condutor recém-aprovado

Que Deus me perdoe!
5 de Janeiro
Passei no exame de condução! Posso agora conduzir o meu próprio automóvel, sem ter de ouvir as recomendações dos oito instrutores, sempre a dizerem-me «Por aí é sentido proibido!», «Vamos em contra-mão!», «Olha a velhinha! Trava! Trava!», e outras coisas do género. Nem sei como aguentei estes últimos dois anos e meio...
 
8 de Janeiro
A Escola de Condução fez-me uma festa de despedida. Os instrutores nem sequer deram aulas. Um deles disse que ia à missa, julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar.
Achei simpática a despedida, mas penso que o facto de eu ter tirado a carta não merecia tal exagero.
 
12 de Janeiro
Comprei carro. Infelizmente tive que deixar o carro no concessionário, para substituir o pára-choques traseiro, porque, quando tentei sair, meti a marcha-atrás em vez da primeira. Deve ser falta de prática. Há já uma semana que não conduzia!
 
14 de Janeiro
Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair do stand, que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiveram a mesma ideia, pois fui seguido por inúmeros automóveis, todos a buzinar como num casamento. Para não parecer antipático, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km/h. Os outros gostaram, passando a buzinar ainda mais.
 
22 de Janeiro
Os meus vizinhos são impecáveis. Colocaram enormes sinais avisando em grandes letras «ATENÇÃO ÀS MANOBRAS», marcaram com tinta branca um lugar bem espaçoso para eu estacionar e proibiram os filhos de sair à rua enquanto durassem as manobras.
Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo...
 
31 de Janeiro
Os outros automobilistas estão sempre a buzinar e acenar-me. Acho isso simpático, embora um pouco perigoso. É que um deles apontou para o céu com o dedo espetado. Quando procurei ver o que me apontava, quase bati. O que valeu foi que eu ia à minha velocidade de cruzeiro de 10 km/h.
 
10 de Fevereiro
Muitos automobilistas têm hábitos realmente estranhos. Para além de acenarem muito, estão sempre a gritar. Não os ouço, por ter os vidros fechados, mas julgo que me querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido um a dizer «Vai para casa». A ser verdade, é espantoso. Não sei como ele adivinhou para onde eu ia. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão de abrir os vidros vou tirar muitas dúvidas.
 
19 de Fevereiro
A cidade é muito mal iluminada. Fiz hoje a minha primeira condução nocturna e tive de andar sempre nos máximos, para ver convenientemente. Todos os automobilistas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar algum cão ou gato. Sei lá.
 
26 de Fevereiro
Hoje tive um acidente. Entrei numa rotunda, e como havia muitos automóveis (não quero exagerar, mas deviam ser, no mínimo, uns quatro), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonto e fui chocar com o monumento ao centro da rotunda. Acho que deviam limitar a circulação nas rotundas a um carro de cada vez.
 
3 de Março
Definitivamente, estou em maré de azar. Fui buscar o carro à oficina e, logo à saída, troquei os pedais, acelerando a fundo em vez de travar. Abalroei um carro que ia a passar, amassando-lhe todo o lado direito. O automobilista era, por coincidência, o engenheiro que me fez o exame de condução. Um bom homem, sem dúvida. Insisti em dizer-lhe que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir: «Que Deus me perdoe! Que Deus me perdoe!».

Carta de condução - 20 conselhos úteis para o exame

  1. Ligue o rádio. Quando o examinador tentar desligar, dê um palmadão na sua mão.
  2. Acelere bem o carro, vire-se para o examinador, e diga com um olhar sinistro: «Ponha o cinto de segurança, isto vai aquecer!»
  3. Passe por cima de todos os cones durante as manobras. Depois, saia e confira se conseguiu bater neles todos.
  4. Vá de fato completo. Quando o examinador for a entrar no carro, peça a ele para forrar o banco do carro com um plástico, para não sujar o assento.
  5. Quando o examinador o mandar parar, pise no acelerador. Diga que você achou que era o travão.
  6. Quando o examinador o mandar parar, puxe a alavanca do capot e diga «Oops, alavanca errada!».
  7. Entre no carro, olhe para os pedais, e diga «qual é mesmo o acelerador?»
  8. Depois do examinador entrar no carro, abra o capot, saia e confira o óleo.
  9. Encha o seu carro de garrafas de cerveja.
  10. Enquanto estiver a conduzir, fale sobre como a Tia Gertrudes cheira a naftalina.
  11. Conte ao examinador que você está sob o efeito de calmantes.
  12. No meio do exame, coloque o seu braço atrás do examinador.
  13. Chame nomes a toda a gente na rua.
  14. Quando parar num semáforo, comece a acelerar o carro enquanto olha para a pessoa do carro ao lado com ar desafiador.
  15. Finja que tenta atropelar o polícia sinaleiro, mas com subtileza.
  16. Finja que tenta atropelar as velhinhas com dificuldades em atravessar e de preferência nas passadeiras.
  17. Buzine bastante.
  18. Parta o seu espelho retrovisor direito, e diga que não tem utilidade, acabando por pedir ao examinador que o segure.
  19. Procure o polícia que tentou atropelar, diga-lhe que o seu examinador está sob o efeito de bebidas alcoólicas e peça ao polícia para lhe fazer o teste de alcoolemia.
  20. No final de tudo isto, se mesmo assim o examinador achar que está apto a conduzir, ameace-o com um isqueiro em forma de revólver.

A lâmpada fundiu? Quantas pessoas são precisas para a trocar?

Veja aqui a maior colecção de respostas a esta famosa pergunta.
Quem diria que a invenção de Thomas Edison iria criar tamanha confusão.
Sabe quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada? Isso depende das pessoas. Saiba porquê.
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Quantos americanos são necessários para trocar uma lâmpada?
Três. Um para segurar a lâmpada e dois para rodar a escada. 
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Quantos lisboetas?
Cinco. Um para subir o escadote e quatro para dizerem «Bom trabalho!».
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E quantos brasileiros?
Nenhum. Está bom assim. Não vai adiantar nada!
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Quantos alentejanos?
Dois. Um para tirar a lâmpada e outro para ficar balançando, balançando a lâmpada para ver se consegue juntar as duas pontinhas da resistência outra vez, até desistir e dizer: «Pois é. Está mesmo fundida. Vamos ter de trocá-la».
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Quantos gregos?
Dois. Um para subir o escadote e outro ao mastro, para girar o iate.
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Quantos espanhóis?
Cento e um. Um para ficar a enrolar em cima do escadote enquanto os outros cem partilham uma paella.
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Quantos ciganos?
Dois. Um para subir até à lâmpada e outro para segurar o cavalo. Ou o espeto...
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Quantos jornalistas?
Três. Um para subir na escada e dois para criticar.
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Quantos psicólogos?
Apenas um. É preciso é que a lâmpada queira ser trocada...
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Quantos bêbedos?
Cinco. Um segura a lâmpada, enquanto o resto fica a beber até a sala giraaaaaaarrrr...
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Quantos «machos»?
Nenhum! Macho que é macho não tem medo do escuro.
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Quantas «bichas»?
Seis. Uma para ter um faniquito na hora do escuro, uma para fazer um grande esforço e quatro para fazerem uma grande algazarra quando a luz acender de novo.
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Quantos ecologistas?
Dois. Um para tirar a lâmpada do casquilho e outro para acender a lamparina.
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Quantos cineastas?
Cinco. Um para levantar a produção, outro para conseguir o empréstimo, outro para comprar a lâmpada nova, outro para controlar o electricista — ou melhor, o iluminador —, outro para escrever um artigo inteligente em resposta às críticas.
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Quantos deputados?
Trinta. Um para fazer o requerimento, outro para encaminhar a questão, outro para obstruir, outro para criar um grupo de pressão, dois para exigirem reserva de mercado para a lâmpada, dois para exigirem que se troque a lâmpada em nome de Deus e vinte e dois oportunistas, cada um com uma lâmpada diferente na mão. 
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Quantos ministros?
Para trocar a lâmpada bastam dois: o ministro e o oficial de gabinete. Já para trocar o ministro...
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Quantos macrobióticos?
Dez. Um para distorcer a lâmpada, outro para torcer a lâmpada e oito para viverem a experiência.
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Quantos budistas-zen?
Vários. Um para enroscar a lâmpada, outro para desenroscar, outro para enroscar, outro para desenroscar, outro para enroscar, outro para desenroscar...
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Quantos conformistas?
Três. Um para enroscar a lâmpada no casquilho e dois para achar que estava melhor no escuro.
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Quantos estudantes?
Três. Um para subir no escadote e dois para aproveitarem o escurinho.
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Quantos metalúrgicos?
Depende do que a comissão de greve decidir.
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Quantos contestadores?
Dois. Um para gritar contra o escuro e outro para caluniar a EDP.
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Quantas «tias»?
Duas. Uma para preparar umas bebidas e outra para chamar aquele lindo motorista que vai trocar a lâmpada.
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E quantos mal-educados?
Dois. Um para arrancar a lâmpada velha do casquilho e outro para a enfiar em quem reclamar.