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Gato com Vertigens

Um espaço com ideias para pensar, divertir e partilhar.

Gato com Vertigens

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O gato com vertigens é um blog que se destina a todos aqueles que tiverem algo de inteligente para dizer ou que queiram aprender mais sobre o mundo em que vivemos. Quer seja um comentário a uma notícia, um elogio, uma celebração, um desabafo ou uma denúncia, a sua opinião é bem-vinda.

 

Aqui entre nós... A (inexistência de) liberdade na Arábia Saudita

Um site sobre a vida de um português na quente Arábia Saudita, onde ele revela os pormenores sobre as diferenças culturais entre o esse país e Portugal, quase todos fruto da religião islâmica: http://sheiksaudita.blogspot.com/

"Já várias vezes comecei a escrever post’s que ficaram inacabados, ou que decidi apagá-los, gostava muito de poder escrever sobre o que quero! Comentar o que leio nos jornais, o que vejo, o que sinto. Ás vezes sinto-me preso! Nunca dei o devido valor à liberdade de expressão. "

Crime e castigo na Arábia Saudita

Na Arábia Saudita um homem e uma mulher que não sejam familiares não podem estar sozinhos na rua ou em qualquer local público, correndo o risco de serem presos e severamente castigados pelos polícias religiosos, os “Muttawas”.
Refiro isto para explicar a extrema estupidez da notícia seguinte.

Uma jovem Saudita de 19 anos foi raptada, violada, espancada por 7 homens que, no final, lhe tiraram fotografias nua. Ela acedera a encontrar-se com um deles sozinha, devido a chantagem e, posteriormente, atacaram-na. Mais tarde a história foi descoberta e imaginem, ELA foi condenada a 90 chibatadas em praça pública por ter cometido o crime de “estar na rua com homens estranhos sem a companhia de nenhum familiar”…

Leia a notícia completa aqui

Fundamentalismo mata crianças - Polícia saudita impede resgate de meninas em incêndio!

Quinze meninas morreram em um incêndio numa escola em Meca, na Arábia Saudita, porque a polícia religiosa do país as teria impedido de deixar o prédio em chamas. Os policiais teriam alegado que elas não estavam vestidas de acordo com a lei islâmica e, portanto, não podiam sair à rua. Outras 50 meninas ficaram feridas no incêndio enquanto mais de 700 de seus colegas foram salvos pelos bombeiros. Segundo testemunhas entrevistadas por jornais sauditas, os policiais da chamada Comissão para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício bateram nas crianças e fecharam os portões para que elas não deixassem o prédio sem o véu utilizado pelas muçulmanas para cobrir a cabeça.

Interpretação rígida
A Arábia Saudita adota uma das interpretações mais rígidas do islamismo e a comissão é responsável por monitorar o cumprimento do código de vestimenta, e de regras como a da separação por sexo e a do horário das orações.
Quando o incêndio começou, os portões da escola estavam trancados para garantir que não houvesse convívio entre meninos e meninas.
Os sauditas que são pegos descumprindo alguma dessas regras são punidos com agressões físicas ou, dependendo do caso, presos.
Segundo o jornal The Saudi Gazette, testemunhas disseram ter visto policiais impedindo que homens ajudassem as meninas alegando que era "um pecado se aproximar delas".
"Vidas poderiam ter sido salvas se não fosse pela comissão", disse o jornal em uma rara crítica à temida polícia religiosa do país.
Fonte: http://sheiksaudita.blogspot.com/ e http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2002/020315_sauditacg.shtml