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Gato com Vertigens

Um espaço com ideias para pensar, divertir e partilhar.

Gato com Vertigens

Um espaço com ideias para pensar, divertir e partilhar.

O gato com vertigens é um blog que se destina a todos aqueles que tiverem algo de inteligente para dizer ou que queiram aprender mais sobre o mundo em que vivemos. Quer seja um comentário a uma notícia, um elogio, uma celebração, um desabafo ou uma denúncia, a sua opinião é bem-vinda.

 

Animais nossos amigos

Como sabem, gosto muito de gatos (ver post "Gato com Vertigens" - A origem do nome) e toda a minha vida tive vários animais. Tive gatos, cães, canários, mandarins, periquitos, aves de capoeira, coelhos (e a lista continuaria).

Mas ter um animal é também poder (e saber) cuidar dele. Recentemente entraram na nossa família uma série de hamsters. Nunca tinha tido nenhum.

Estes pequenos amiguinhos peludos são o ideal para casas pequenas pois estão dentro de uma gaiola própria (à venda em qualquer loja de animais ou hipermercado) e, normalmente, são muito asseados. A gaiola é limpa uma vez por semana, têm um bebedouro com água limpa e comida própria à disposição, além de uma rodinha para fazerem exercício. Damos-lhes verduras diversas para não terem falta de vitaminas e brincamos com eles sempre que possível.

Há diversas raças diferentes, o que também deve ser levado em consideração quando os adquirimos, porque todos têm personalidades e comportamentos diferentes.

Também é necessário levar em conta que as crianças pequenas devem ser ensinadas a respeitá-los e a lidar com eles. Alguns hamsters são agressivos, outros meigos. Uns passeiam pelas nossas mãos e braços, outros nem se conseguem agarrar porque mordem.

Ensine às crianças que não devem fazer mal aos animais (nunca e seja ele qual for). Mesmo que os mais agressivos nos mordam, estão apenas a defender o seu território, a sua casa e a sua comida e nem todos gostam que lhes façam festas. Nós também não gostamos que entrem na nossa casa e que se sirvam das nossas coisas!

Se tem medo de cães ou outros animais grandes, é melhor afastar-se deles e não demonstre receio, pois eles pressentem-no. Se quer animais em casa, saiba como lidar com eles. E nunca os abandone: eles dependem de si para viver.

Quando me deram o meu primeiro hamster eu não sabia nada sobre eles. Fui imediatamente informar-me em diversos sítios da net e aprendi muito. O que se lhes deve dar (ou não dar) a comer, técnicas para lhes pegar, cuidados importantes a ter... Já levei várias dentadas, mas isso não é importante, comparado com a alegria e barrigadas de riso que eles nos dão.

Neste momento tenho 3 hamsters, um sírio e dois manos siberianos. Estes últimos estavam juntos na loja e o mais pequeno tem metade do tamanho do irmão. Achei que seria uma crueldade deixá-lo sozinho. Só para verem como são diferentes, o mais pequenino tem 3 cm de comprimento. O sírio (que é o maior) tem cerca de 15 cm. E são todos jovens!

Por agora, enquanto não tenho fotos deles para partilhar, delicie-se com um dos meus vídeos favoritos de hamsters do YouTube.

 
Quando este vídeo chegar ao fim, terá outros relacionados com estes pequeninos amorosos para ver no menu da janela do YouTube. Como um hamster que dá 12 voltas na roda e um gato que toca piano (Nora).
E não se esqueça: "Os animais são nossos amigos".

(Con)viver com a deficiência

Dizem que os pequenos chegam onde chegam os grandes... Mas isso é coisa que uma pessoa grande diria!

 

Basta ter um palmo de testa para entender que alguém com 1,30 m de altura (ou sem membros inferiores) não pode chegar realmente a uma prateleira alta de um supermercado onde alguém com a altura de um adulto "normal" chegaria.

 

As pessoas de pequena estatura, além de terem a pouca sorte de serem baixas e serem depreciadas pelas demais, deparam-se com todo o tipo de entraves. Os bancos dos carros são demasiado baixos para conduzir e se puserem um assento para se elevarem um pouco já não chegam com os pés aos pedais. As caixas de multibanco são feitas para gente "normal". E com normal quero dizer de tamanho padrão.

 

Os invisuais não têm letreiros em braille  ou sinalização sonora que lhes permita saber onde estão numa rua. Os deficientes motores, a pé ou de cadeira de rodas, deparam-se com obstáculos às vezes intransponíveis. Bastaria um pouco de bom senso para ver que estes últimos não têm possibilidade de subir escadas em edifícios com repartições públicas antigas e desajustadas ou transpor passagens aéreas (por exemplo sobre as linhas férreas) construídas sem rampa.

 

TODOS SOMOS DEFICIENTES à nossa maneira! Uns porque são menos inteligentes, outros porque são mais baixos, outros são gordos demais... Resumindo, ninguém é perfeito.

 

Todos temos de fazer um esforço no sentido de integrar todos o melhor possível no mundo em que vivemos. Viver com uma deficiência em Portugal, é muito difícil. A arquitectura não é adequada, falta sinalização e as pessoas deviam respeitar o cumprimento de um certo número de regras elementares que nos dita o nosso bom senso (não estacionem em cima dos passeios, chiça).

 

Se todos contribuírem, teremos uma sociedade muito mais justa e produtiva.